Por Oliveira Lima
Nesta quinta-feira o Galo começa sua jornada rumo à busca da glória eterna, a Copa Libertadores pela segunda vez. Temeu-se antes do sorteio em 18 de março, que caisse num chamado grupo da morte. Isto porque o Atlético era o grande time fora do pote 1, pelo ranqueamento da Conmebol, possibilitando um grupo com River Plate, The Strongers e Botafogo. Deu sorte e foi sorteado num grupo bem acessível, ao lado de Rosário Central, Penarol e Caracas.
Esta Libertadores, inchada com muitos times, o Caracas da Venezuela é pior de todos: Bem abaixo de Alianza e Universitário de Lima, Cobressal , Huachipato e Palestino do Chile, Liverpool do Uruguai e ainda o Táchira da Venezuela. Todo mundo queria ter o Caracas no seu grupo, mesmo com a mais difícil logística desta Libertadores.
Embora seja time de ponta na Venezuela, ao lado do Táchira, o Caracas, o mais tradicional do país, vive um péssimo momento. Doze vezes campeão nacional, mas o último foi em 2019, teve seu melhor momento na competição em 2007 e 2009, quando chegou às oitavas e quartas-de-final. No atual campeonato venezuelano ocupa apenas a 11ª posição com 10 pontos ,vindo de 2 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Tem 11 pontos atrás do líder Angostura e perto da zona de rebaixamento. 5 pontos acima do Zamora e Rayo Zuliano.
Pelos maus resultados, demitiu seu treinador Leonardo Gonzáles após 1 ano e 3 meses no comando. No começo da semana já chegou Henry Melendez com a missão de não fazer feio na competição e reagir no campeonato nacional. Em entrevista de apresentação Melendez relembrou que se apega à evolução do futebol venezuelano nos últimos 10 anos, quando times locais tomavam goleadas. Hoje, já competem com mais igualdade, mesmo se levando em conta a distância técnica e financeira entre os dois países em termos de futebol.
Agora é esperar pela estrea, diante de um campeão Atlético Mineiro e um pentacampeão, o Penarol e o guerreiro Rosário Central. É ver o quanto evoluiu o futebeol venezuelano, tão apregoado pelo técnico Henry Melendez.