O deputado federal mineiro Pedro Aihara (PRD) declarou que “não defende bandido” ao justificar seu voto contra a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O parlamentar publicou um vídeo nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (11).
Brazão está detido desde o fim de março e é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol).
Na publicação, Aihara recorreu ao mesmo argumento usado por vários outros parlamentares. Ele alegou que deputados não podem ser presos, exceto em flagrante de crime inafiançável, conforme respaldado pelo Art. 53 da Constituição.
“Eu não defendo bandido e lugar de bandido é na cadeia. Se Brazão, ou qualquer outra pessoa, contribuiu para a morte de Marielle, ou de qualquer outra pessoa, que seja preso, exemplarmente punido, que apodreça na cadeia e pague pelos seus crimes. Esse é sempre o meu posicionamento. Só que qualquer deputado jurou respeitar a Constituição”, comentou.
Aihara também esclareceu que seu voto contrário à manutenção da prisão preventiva não significa que ele seja contra a prisão de Chiquinho Brazão. Ele reiterou seu compromisso com a Constituição Federal.
Câmara manteve prisão de Chiquinho Brazão
Na última quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados decidiu pela manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. A votação resultou em 277 votos a favor da manutenção da prisão, 129 contra e 28 abstenções.
Por conta disso, Brazão permanecerá detido na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (MS).
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