A Justiça revogou a prisão preventiva da biomédica Lorena Marcondes e ela pode deixar o presídio Floramar ainda nesta quinta-feira, 02.
“O Juiz da 1ª Vara Criminal de Divinópolis, em decisão recente, deferiu o pedido apresentado pelo Advogado Tiago Lenoir e revogou a Prisão Preventiva da Biomédica Lorena Marcondes. Após a expedição do Alvará de Soltura, a mesma será colocada em liberdade”, disse em nota a defesa.
Segundo o portal do TJMG, o alvará de soltura foi expedido às 15:37. Na decisão o Juiz Ivan Pacheco de Castro afirmou que “depois de mais de um mês afastado do convívio familiar…, tenho que a afastada encontra-se preparada para acompanhar a tramitação do feito em liberdade”. Veja a íntegra da decisão.
Ainda de acordo com o Tiago Lenoir, a expectativa é de que a soltura ocorra inda nesta quinta-feira, 02, mas depende agora do sistema prisional.
Lorena Marcondes, foi presa em 22 de março sob a acusação de obstruir a Justiça após descumprir as exigências feitas na liberdade condicional. Indiciada por homicídio doloso pela morte da paciente Iris Martins em maio de 2023.
Relembre a cronologia dos fatos envolvendo Lorena Marcondes:
No dia 8 de maio deste ano, Iris Doroteia Martins, de 46 anos, morreu após um procedimento estético em uma clínica no Centro de Divinópolis. O estabelecimento pertencia a biomédica e influencer Lorena Marcondes.
De acordo com a Polícia Civil, a paciente entrou na clínica por volta das 6h30. Íris, de 46 anos, teria pago R$ 12 mil por uma lipoescultura em uma promoção de Dia das Mães.
Por volta das 10h20, a vítima entrou em parada cardiorrespiratória. Uma ambulância a encaminhou em estado grave para o Complexo de Saúde São João de Deus. Porém, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital no mesmo dia. Iris deixou um filho de 12 anos.
Em seguida, Lorena e a técnica de enfermagem, Ariele Almeida, foram presas em flagrante e encaminhadas para o Presídio Floramar. Então, já no dia 24 de maio, as duas acusadas receberam habeas corpus parcial e passaram a cumprir prisão domiciliar. Em julho, elas tiveram a liberação total.
No dia 24 de outubro, a Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Iris Martins. Ao todo, o documento contém mais de 750 páginas, além de 20 perícias e relatos testemunhais. Por fim, a PC indiciou Lorena por homicídio doloso qualificado por motivo torpe e traição. Atualmente, o caso tramita no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em sigilo.
Lorena Marcondes foi presa nesta sexta (22), em Nova Lima, na Grande BH. De acordo com a Polícia Civil, o Ministério Público analisou o caso e representou pela prisão.
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