Por Oliveira Lima
A maior competição nacional, pelo menos em número de participantes, a mais democrática, pois engloba times de todas as séries e até mesmo quem não tem serie nenhuma, a que é capaz de levar um grande clube à uma pequena cidade e enfrentar um time pequeno.A Copa do Brasil é por isso tudo chamada de “Copa da Integração Nacional”. Começou com 92 times e agora se afunila com apenas 16,que vão jogar as oitavas de final, já de olho nas finais.
São nove os times grandes, que carregam o favoritismo do título: Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Atlético Mineiro, São Paulo, Vasco, Fluminense, Grêmio e Corinthians. Três emergentes: Athético Paranaense, Bahia e Bragantino. Um médio, o Juventude e três “pequenos”, Atlético Goianiense, Goias e CRB. No sorteio dos jogos,, que foi sem restrições, poderíamos ter até quatro clássicos. Ficamos com dois(Flamengo x Palmeiras e Corinthians x Grêmio) Nos outros seis confrontos tem sim um favorito em cada confronto.
Aos grandes e favoritos times um problema! Conciliar o apertado calendário brasileiro e sul-americano, pois neste período acumula o sistema de mata-mata de outras duas competições mais importantes(Copa Libertadores e Sul-Americana) e mais o returno do Brasilierão. A maioria deles está em três competições, com pelos menos uma delas sendo colocada à margem de prioridade.
Com Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil estão: Flamengo, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Fluminense, São Paulo e Atlético Mineiro. Internacional e Corinthians estão na Copa Sul-Americana. Se estes times forem avançando na Liberta e Sula, certamente deixarão a Copa do Brasil de lado. Tem ainda a questão do Campeonato Brasileiro, nos seus dois lados: Parte de cima, com título, G4 e G6 e a parte de baixo com a preocupação do rebaixamento.
Hoje, Botafogo, Palmeiras, Flamengo e São Paulo ocupam as quatro primeiras posições rumo ao título, enquanto Corinthians, Grêmio e Fluminense estão entre os últimos colocados, preocupados com o rebaixamento. Atlético, Vasco na zona intermediária. Isto quer dizer que na reta final do Brasileirão e Libertadores, cada um no seu objetivo, podem “abandonar” a Copa do Brasil, priorizando o campeonato Brasileiro e a Libertadores. E não alcançarem seus objetivos, a conquista da Copa do Brasil serviria apenas como um prêmio de consolação, mesmo premiando o campeão com 72 milhões de reais somente pelo título.