Historicamente a Seleção Brasileira sobra nas Eliminatórias Sul-Americanas para as Copas do Mundo, neste modelo de todos contra todos, em pontos corridos, jogando em casa e fora. Cada seleção joga 18 partidas, em 2 anos. Começou no dia 7 de setembro deste ano e só vai acabar no dia 9 de setembro de 2025. Na América do Sul, ha anos predomina a dupla Brasil e Argentina, sobrando. E o Brasil ultimamente vem sobrando até mesmo sobre a Argentina
Mas agora com Fernando Diniz, interino segundo a CBF, a coisa mudou e mudou muito. Após 4 jogos ocupa a 3ª colocação, empatando em pontos com um Uruguai em plena reformulação e com a surpreendente Venezuela, ainda vista como zebra, pois era o tal saco de pancada. São 2 vitorias, 1 empate e 1 derrota, marcando 7 gols(5 na Bolívia) e tomando 3, 1 da Venezuela. Ganhou de 5×1 da Bolívia, que apanha de todo mundo, sofreu para vencer o Peru por 1×0, gol nos acréscimos. Empatou em casa com a Venezuela, cujo futebol é apenas o 5º esporte na preferência nacional. E veio de derrota de 2×0 para o Uruguai.
Brasil está incrivelmente ha 5 pontos da líder Argentina,, com 100% de aproveitamento, o que teria ser também o do Brasil. Aproveitamento é de apenas 58%, e se não pontuar bem contra a Colômbia e depois com a própria Argentina, este índice cairá para menos de 50%, que seria manchete mundial para os meios de comunicação.
Sinal então que o dinizismo não dá certo. Time aberto demais é o principal problema e todo adversário se aproveita disso. Colômbia tá de olho e Argentina também, até porque Diniz já confirmou um ataque com 4 homens: Rafhinha, Rodrygo, Gabriel Martinelli e Vini Jr. E ai quem vaio brigar no meio-campo onde se ganha qualquer jogo?
Por Oliveira Lima