Até a primeira quinzena de agosto de 2024, Belo Horizonte registrou a maior inflação acumulada do ano no Brasil. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços na capital mineira subiram 4,35% no período. Os principais responsáveis por esse aumento foram os setores de transporte, artigos de residência, habitação e educação.
Economistas explicam que, em termos macroeconômicos, o aquecimento da economia tanto no Brasil quanto em Minas Gerais contribuiu para esse cenário, uma vez que uma demanda maior tende a elevar os preços. Do ponto de vista microeconômico, a alta dos preços em Belo Horizonte também pode ser atribuída ao aumento dos combustíveis, que foi mais acentuado na capital mineira do que em outras regiões do estado e do país.