Na vitória contra o São Paulo, nessa quarta-feira, pela Copa do Brasil, Milito mexeu no esquema tático do Atlético. O treinador falou sobre as mudanças e foi enfático em dizer que nem sempre o time vai jogar como ele gostaria.
“Há momentos em que precisamos mudar. Não quero perder o estilo, mas sei que às vezes tenho que priorizar o momento da equipe, e há momento que precisamos mudar. Tem hora que podemos jogar como eu quero, e em outros (vamos mudar) por uma necessidade”.
O treinador também explicou qual foi a ideia ao montar a estratégia para o duelo no Morumbis.
“Hoje jogamos em uma estrutura de 4-3-3 ou 4-5-1. Decidimos jogar somente com o Hulk entre os zagueiros rivais, controlar os meias deles com Franco e Bernard, Otávio no Luciano, e os zagueiros no Calleri. Saravia fazendo a marcação pessoal no Lucas Moura. Controlar a subida de Wellington com Scarpa e espelhar o esquema deles. Decidimos jogar assim porque eu entendia que seria a melhor maneira”.
“É um processo. Eu sei da qualidade dessa equipe, acredito nela. Tem potencial, tivemos um começo bom, depois tivemos dificuldade e neste momento temos nossos objetivos”.
O treinador também falou sobre o momento do time no Brasileirão. O Galo não vence há quatro rodadas na competição e está na nona colocação, com 30 pontos, a nove do Bahia, que abre o G-6.
“Não sei explicar. Se te falo o motivo, estaria mentindo. O comportamento sempre tentamos que seja o mesmo. Damos uma importância idêntica às competições. No Brasileiro estamos abaixo, mas precisamos lembrar que nas copas jogamos com o elenco completo e que no Brasileiro passamos 40 dias com 12 jogadores a menos, onde tivemos derrotas para o Flamengo, Palmeiras e Botafogo”.
“Quando voltaram todos os jogadores, a história parecia que ia mudar. Mas, depois disso, aconteceu primeiro a derrota para o Criciúma, que pode acontecer, mas não era planejada. São situações distintas. Eu e os jogadores não estamos satisfeitos com o rendimento no Brasileiro.”