Quatro detentos foram alvos de operação contra roubos coordenados dentro de presídios de Minas Gerais. A ação conjunta entre Polícia Civil e Ministério Público ocorreu em Belo Horizonte; Formiga e Lagoa da Prata, no Centro-Oeste do estado; além de Francisco Sá, na região Norte, onde os presos faziam o esquema.
As investigações em janeiro deste ano, pela equipe da Delegacia de Polícia em Lagoa da Prata, resultou na identificação dos integrantes de uma organização criminosa responsável por, pelo menos, três roubos e extorsões na cidade nos dias 25 de janeiro, 22 de fevereiro e 13 de março.
Bandidos participavam de falsas ‘negociações’ em Minas
Os seguiam orientações em tempo real dos presos, que coordenavam toda a ação criminosa e se passavam por empresários. Inclusive, os detentos indicavam as contas bancárias para o depósito dos valores subtraídos. Em troca, os donos dessas contas recebiam uma porcentagem do produto do crime.
Em um desses casos, cinco criminosos renderam duas pessoas que se identificaram como mecânicos de avião e então sequestraram as vítimas exigindo R$ 500 mil, que seria o valor estimado da aeronave na negociação. Em outros casos, os criminosos se passavam por negociadores de máquinas pesadas e carretas.
A Polícia apreendeu celulares, carro, arma de fogo, munições, dinheiro, porções de maconha, material de pesca e barracas (fruto de roubo) e um passaporte. Um desses beneficiários desse esquema é colombiano, que mora em Formiga, no Centro-Oeste.
O chefe da facção possui condenações que, somadas, chegam a 260 anos de reclusão. Os outros presos também têm condenações que se aproximam a 100 anos de prisão.
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