Um amante do futebol, desavisado, olharia a tabela de classificação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2026, diria que está havendo um erro gravíssimo de digitação. E que o estagiário está louco. Tá tudo certo: o desavisado não prestou a devida atenção É que as duas eliminatórias anteriores mascararam a evolução e a regressão do futebol na América do Sul. A Argentina sempre foi o “momento” do mágico Messi, O Brasil se salvou com Tite. “Eles” continuam o Messi e Brasil despencou sem Tite e principalmente com Diniz, que acha o seu “Dinizismo” maior que a Seleção Brasileira. É impensável o Brasil em 5º lugar e abaixo da Venezuela;
Na ordem abaixo, os tradicionais Uruguai e Colômbia. Marcelo Bielsa é um dos maiores pensadores com responsabilidade no mundo. Vai renovando e resgatando a Seleção do Uruguai, se valendo do incrível manancial de cidadãos celestes que jogam bola. A Colômbia sempre jogo futebol bonito e com muitos jogadores de alto nível. O Equador vem depois com muita organização dos seus times locais e jogadores que brilham pela Europa.
Mas neste grupo dos 6 primeiros, está a Venezuela. Como pode um país em que o futebol é apenas o 5º esporte da preferência nacional, encarar de igual para igual potências como a Campeã do Mundo Argentina e o pentacampeão Brasil? Disparadamente é a seleção que mais evoluiu na América do Sul. Eles só estão levando a coisa a sério.
Triste é o último bloco: Paraguai com grandes jogadores não consegue fazer um time: sem explicação! Chile, com geração envelhecida e sem material humano para recomeçar. A Bolívia sempre será a Bolívia e o Peru também sofre com a entre-safra. Será que segue a decepção brasileira e segue também a ascensão venezuelana? É esperar.
Por Oliveira Lima