O influenciador digital Guilherme Brasil, mais conhecido como Gebê, preso em BH durante operação da Polícia Civil na última segunda (30) por sonegação e lavagem de dinheiro, ficou conhecido por prometer combustível de graça na capital.
Em julho deste ano, o investigado, que tem mais de 3 milhões de seguidores, promoveu duas ações em dois postos nos bairros Sion e Castelo. Cerca de 1000 motociclistas ‘encheram o tanque’ de graça.
De acordo com a Polícia Civil, Gebê marcaria uma das ações em um posto no bairro Santa Efigênia, ao lago da Delegacia de Fraudes, responsável pela investigação. Porém, ele mudou de ideia e foi ao posto na av. Nossa Senhora do Carmo, no Sion.
Ao som de roncos de motores e buzinas, eles agradeceram gritando “É o Gebê, é o Gebê!”. A Polícia Militar foi acionada para conter o tumulto provocado pela ação, que deixou o trânsito congestionado.
Influenciador investigado em BH
Gebê é alvo de uma investigação de lavagem de dinheiro usando casas de apostas online que promovem o ‘Jogo do Tigrinho’. Dois veículos de luxo, com valores que somam cerca de R$ 4 milhões, foram apreendidos.
A Polícia ainda investiga se o influenciador possui uma aeronave. Ao todo, ele responde pelos crimes de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e sonegação fiscal.
Já o advogado de Gebê, Jean Túlio, alega que a prisão é ‘desproporcional’. “A prisão temporária é tida pela defesa como desproporcional e excessiva, haja vista que outras medidas cautelares já seriam suficientes para salvaguardar a investigação. Basicamente, a prisão foi fundamentada pelo auto potencial econômico de Gebê e sua suposta capacidade de atrapalhar a investigação em razão de sua influência.“
A defesa pediu um habeas corpus do influenciador. Até o momento, a Justiça não se manifestou.
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