José Victor Miranda, de 30 anos, membro da torcida organizada cruzeirense Máfia Azul e morto durante emboscada feita por membros da Mancha Alviverde, em São Paulo, foi velado e sepultado nesta terça-feira (29), em Sete Lagoas, na região Central de Minas.
A cerimônia aconteceu no Complexo Esportivo Vinicio Dias Avelar, no bairro Nova Cidade, e durou de 8 às 17h. O corpo foi encaminhado para o Cemitério Parque Boa Vista, também em Sete Lagoas, onde foi sepultado.
A organizada do Cruzeiro publicou vídeos nas redes sociais durante o velório. Membros compareceram em peso para se despedir do colega assassinado enquanto voltava de Curitiba (PR). Outras 13 pessoas ficaram feridas no ataque, que seria uma vingança a um confronto de 2022 também na rodovia Fernão Dias, mas em Minas, onde torcedores palmeirenses ficaram feridos.
Autores de crime são identificados pelas autoridades
O Ministério Público de São Paulo está investigando o caso. A Polícia já identificou três membros da torcida Mancha Alviverde pelo ataque. Eles irão responder pelos crimes de homicídio, tentativa de assassinato e associação criminosa.
No momento, há duas linhas de investigação paralelas: uma sobre o homicídio e outra que envolve a atuação de facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) nas organizadas.
Quem era o cruzeirense morto durante emboscada?
José Victor Miranda, de 30 anos, é natural de Sete Lagoas e era motoboy autônomo. Ele trabalhava com aplicativos de entrega e participava de excursões com a organizada Máfia Azul. O torcedor deixou um filho de 10 anos.
Segundo testemunhas, José foi retirado à força do ônibus, agredido e parcialmente carbonizado pelos torcedores do Palmeiras. Na segunda-feira (28), o Instituto Médico Legal (IML) liberou o corpo para a funerária.
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