O Cine Santa Tereza, em Belo Horizonte, realiza a Mostra Especial Dia da Consciência Negra, que apresenta narrativas de resistência e de luta por direitos das pessoas negras. Na programação, estão filmes brasileiros de realizadores negros, lançamento de filmes com sessões comentadas, e uma sessão de narração de histórias. A mostra acontece de 21 a 29 de novembro e integra a programação especial do Mês da Consciência Negra promovida por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura.
Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados no site www.sympla.com. Uma quota de 50% dos bilhetes é reservada para distribuição no próprio cinema, 30 minutos antes das sessões. A programação completa do Cine Santa Tereza pode ser consultada no Portal da Prefeitura de BH.
A Mostra do Cine Santa Tereza integra a programação especial promovida pela PBH para celebrar o Mês da Consciência Negra. Desde o início de novembro, uma série de ações vêm sendo desenvolvidas no intuito de valorizar e reconhecer a importância da cultura afro-brasileira para a construção da nossa identidade. São mais de 70 atividades previstas para os equipamentos públicos – teatros, museus, centros culturais, bibliotecas e centros de referência.
Programação do Cine Santa Tereza em BH
O Especial realiza, ainda, uma sessão comentada e a pré-estreia de um conjunto de obras de realizadores mineiros, caso de Expressão, Coordenação e Ritmo (2024), de Ana Tereza Brandão e Ana Amélia Arantes, obra que narra a história da bailarina mineira, Marlene Silva; Princesa Macula e o Canto Triste (2024), de Mayara Mascarenhas, que retrata a festa dos Reis e Rainhas Congas; além de Vutomi dza ku dzi n’ga heli, É a vida que nunca acaba (2024), de Gabriel Navarro, Carlos Daniel Costa e Samora N’zinga, documentário que traz um recorte sobre o universo musical e cultural na província de Maputo (Moçambique).
Outra atração da mostra será uma sessão de Narração de Histórias com o Mestre Guiné, trazendo à tona a história de seus bisavós que, em 1900, foram expulsos da Vila Barroquinha, atual Barroca, e acabaram chegando na Lagoinha, e, posteriormente, no Bairro Santo André, onde Mãe Ieda reside e desde a década de 90 comanda a Casa do Pai Mateus. É a História da família e de toda a geração que deu origem a Casa da Família de Mãe Ieda e Mestre Guiné.