Detentos atearam fogo em colchões durante um protesto na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio, no Triângulo Mineiro, na última segunda-feira (25). A revolta dos presidiários foi motivada pela má qualidade da comida servida na unidade.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), detentos de um dos pavilhões alegaram que 74 refeições, dentre as 1.200 servidas no almoço, apresentavam irregularidades.
“Eles devolveram as refeições e começaram a gritar e bater nas grades das celas. Os profissionais imediatamente informaram que as refeições seriam substituídas, conforme previsto em contrato. Mesmo diante da tentativa de diálogo, os detentos mantiveram os gritos e xingamentos, ateando fogo em colchões e caixas de refeição”, disse a Sejusp.
Segundo o órgão, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) foi acionado e agiu prontamente para controlar a situação e restabelecer a ordem na unidade.
“Ressaltamos que, em casos de descumprimento da garantia de qualidade prevista em contrato, são adotados procedimentos administrativos imediatos, que podem resultar em multas e até mesmo na rescisão contratual. Pelo contrato vigente, caso a direção da unidade prisional identifique irregularidades que tornem a alimentação imprópria para consumo, a empresa fornecedora é notificada e deve realizar a substituição imediata, sem ônus para o Estado”, afirmou a nota.
A situação de subversão da ordem está sendo apurada pela direção da Penitenciária de Patrocínio, por meio de um procedimento de investigação interna.
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