O Governo de Minas anunciou, nesta sexta-feira (6), o projeto do Complexo de Saúde Hospital Padre Eustáquio (HoPE), em BH. A unidade pública promete ser a mais moderna do país, segundo o governador Romeu Zema (Novo).
Com serviços 100% gratuitos, a unidade contará com uma infraestrutura integrada de saúde pública, reunindo cinco linhas de cuidado – oncologia, infectologia, pediatria, hematologia, maternidade e saúde da mulher – e o Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen/MG). A iniciativa busca acelerar exames e procedimentos de média e alta complexidade, proporcionando mais qualidade no atendimento.
O Hospital Padre Eustáquio vai promover a interação do Lacen/MG ao hospital, otimizando diagnósticos e a tomada de decisões em saúde pública. Entre os benefícios diretos para a população, estão consultas especializadas mais rápidas, acesso aos exames de alta tecnologia e resposta eficiente em situações de emergência, de interesse epidemiológico e de controle sanitário.
O governador Romeu Zema participou da cerimônia de anúncio do novo complexo e destacou a importância da obra. “Será uma unidade moderna que vai substituir quatro hospitais antigos, que hoje enfrentam muitos desafios operacionais e burocráticos”, explicou o governador.
Hospital Padre Eustáquio, em BH, faz parte do acordo da Vale
A iniciativa conta com recursos do Acordo de Reparação aos danos provocados pelo rompimento das barragens da Vale em Brumadinho, assinado pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais. O rompimento tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.
O novo complexo será construído no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte. A área foi escolhida por sua proximidade com as avenidas Amazonas e Tereza Cristina, com o sistema de metrô e pela disponibilidade de espaço.
Para a construção e a operação do empreendimento, será adotado o modelo de Parceria Público-Privada (PPP). A iniciativa privada será responsável pela construção, equipagem e manutenção do complexo, além da prestação de serviços de apoio, como limpeza e segurança.
Já os serviços assistenciais hospitalares e de vigilância laboratorial continuarão sob gestão pública, conduzidos pela Fhemig e Funed, e serão totalmente gratuitos, via Sistema Único de Saúde (SUS).
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