Os dias sem técnico e sem reforços ficaram para trás no Atlético. Das poucas informações no mercado e mais de cinco saídas, o clube passou a ser um dos que mais investiu na janela de transferências. Em contratações, passou dos R$ 100 milhões gastos em 2025.
O Atlético fez seis movimentos de chegadas. Trouxe dois jogadores sem custo na compra — os meias Patrick e Gabriel Menino — e investiu em cinco nomes: Natanael, Robert, Cuello, Júnior Santos e Rony. Para contar com esses, gastou cerca de R$ 132 milhões em aquisição de direitos econômicos.
Ao todo, é o terceiro time que mais investiu em contratações. Só perde para Botafogo (R$ 179,163 milhões0 e Palmeiras (R$ 232,760 milhões).
As investidas no setor ofensivo se deu pelas saídas de Kardec, Paulinho e Vargas. Eles abriram espaço na folha e no setor, que não deve recebe mais reforços.
Os valores são superiores ao que o Atlético gastou na temporada passada. Em um mercado mais pontual em janeiro, o clube teve investimento maior na janela do meio do ano. Ao todo, os valores chegaram em R$ 90 milhões.
O Atlético não encerrou os movimentos na janela e deve confirmar, nos próximos dias, a contratação do lateral-esquerdo Caio Paulista. Com o aval da comissão técnica, tem como prioridade a busca por um zagueiro e um primeiro volante. Por outro lado, deve perder Otávio, perto de ser negociado com o Fluminense. Depois dessas peças, o clube só deve analisar outros nomes em caso de saídas.
“Até 28 de fevereiro, temos a janela aberta para entradas e saídas. E temos a janela de exceção da CBF com o final do estadual. Continuamos ativos no mercado, sendo pontuais, com a responsabilidade que temos, que os acionistas têm e que nossa governança permite. A gente vai fazer um time cada vez mais forte para brigar por grandes objetivos no ano” — disse o executivo do clube, Paulo Bracks.