Trabalhadores terceirizados da educação realizaram um protesto no Centro de BH na manhã desta quinta (20), bloqueando uma faixa da Avenida Afonso Pena e causando lentidão no trânsito. A manifestação começou na Praça Afonso Arinos, com os participantes seguindo em direção à Praça Sete, interrompendo parcialmente o fluxo de veículos na região.
O ato teve como principais reivindicações o reajuste salarial acima do índice proposto pela Prefeitura, a regularização dos contratos de trabalho e melhores condições estruturais nas escolas municipais.
O protesto provocou congestionamento nas avenidas Amazonas e do Contorno, exigindo a atuação de agentes da BHTrans para orientar motoristas e sugerir rotas alternativas. Durante assembleia realizada pelos manifestantes, ficou decidido que, caso não haja avanços nas negociações, a categoria iniciará uma greve na próxima segunda-feira (24).
Além disso, uma nova assembleia será realizada no mesmo dia, às 15h, em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, para definir os próximos passos do movimento.
O que diz a Prefeitura de BH?
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que está em curso uma negociação com a empresa MGS, responsável pela gestão dos trabalhadores terceirizados da rede municipal. A proposta da Prefeitura prevê um reajuste de 7% no valor do contrato, percentual superior à inflação de 4,83% registrada em 2024.
A Smed também destacou que a paralisação desta quinta-feira afetou cerca de 10% das 324 escolas municipais, mas ressaltou que as questões trabalhistas são de responsabilidade exclusiva da MGS.
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