No dia 9 de novembro, o Judiciário de Minas Gerais decidiu absolver a delegada Monah Zein de quaisquer acusações relacionadas à tentativa de homicídio. O incidente em questão ocorreu em novembro de 2023, quando a delegada disparou contra membros da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Para detalhes adicionais, consulte o final do texto.
Monah Zein não foi pronunciada por tentativa de homicídio contra três policiais, o que a exclui de um possível julgamento no Tribunal do Júri por essa acusação. Durante o ocorrido, ela disparou em direção a um dos agentes, mas a imputação foi reclassificada. A juíza responsável afirmou que, apesar da infração, esta não se encaixava na definição de tentativa de homicídio.
Consequentemente, a acusação foi reclassificada como não dolosa, o que significa que não haverá um julgamento no Tribunal do Júri, e o processo será transferido para a Justiça comum. A juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza determinou que não havia provas suficientes que indicassem a intenção de matar por parte de Monah Zein.
Os agentes da Polícia Civil foram acionados ao apartamento da delegada, de 38 anos, após ela enviar mensagens preocupantes sobre seu estado de saúde a amigos e colegas. Em resposta, uma equipe de apoio foi enviada ao edifício onde Monah reside, na Pampulha, na manhã de 21 de novembro de 2023, tentando se comunicar com a delegada, que estava claramente agitada.
Durante uma transmissão ao vivo em seu Instagram, ela documentou a abordagem policial, questionando a presença dos oficiais e afirmando que não havia solicitado a presença deles, além de se sentir ameaçada. Segundo Monah, o disparo foi uma reação após ser atingida por um “taser”, informação confirmada pelo porta-voz da Polícia Civil, delegado Saulo Castro.
Monah Zein foi detida no dia 23 de novembro de 2023, após passar mais de 30 horas isolada em seu apartamento. Ela foi liberada no dia seguinte, durante a audiência de custódia. Na ocasião, a Polícia Civil pediu sua internação hospitalar temporária devido a um ‘episódio de sanidade mental’ e suspendeu suas atividades, requisitando a devolução de sua arma, carteira funcional e distintivo.