O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) falou sobre uma enorme bandeira dos Estados Unidos que foi mostrada durante a manifestação do 7 de Setembro, que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, em apoio à anistia. O parlamentar reconheceu, em entrevista ao Metrópoles nesta terça (9), que “tudo tem seu limite”, mas minimizou a situação ao afirmar que, pelo menos, se tratava de “uma bandeira de um país democrático” e não de um “terrorista”.
“Tudo tem limite, né… mas pelo menos era uma bandeira de um país democrático e livre. diferente da esquerda que usa bandeira de país (Palestina) que mata/tortura gays; e bandeiras de grupos terroristas (Hamas).”
A presença do bandeirão gerou desconforto entre alguns organizadores do evento, incluindo o pastor Silas Malafaia, que anunciou que não permitirá o uso da bandeira em futuras manifestações. O líder religioso aponta que o gesto não condiz com o espírito da celebração, que marca o Dia da Independência do Brasil e acontece após o aumento de tarifas promovido por Donald Trump.
Nos bastidores, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) destacam que a bandeira americana pode se tornar um ponto de atrito para a direita. Contudo, os bolsonaristas têm amenizado a repercussão do ato.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu a utilização do símbolo americano, afirmando: “Ditaduras são derrubadas de fora para dentro, pois os tiranos censuram qualquer ferramenta de mudança de dentro para fora. Agradeço ao presidente Donald Trump por sua atuação em resolver a confusão deixada por seu antecessor”, publicou Eduardo em suas redes sociais, em resposta às críticas.