A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, realizou na manhã desta terça-feira (23 de setembro) a Operação Otacílio, que investiga possíveis crimes ambientais e fraudes em contratos relacionados ao tratamento da água da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.
Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, um deles na Diretoria de Gestão de Águas Urbanas (DGAU) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Além disso, foi determinado o bloqueio de R$ 440 mil em contas de um servidor público investigado, suspeito de recebimento de propina. O servidor foi afastado de suas funções.
A investigação apura irregularidades na execução de contratos que teriam sido feitos sem licitação para a recuperação da lagoa, que é um patrimônio cultural. Os contratos, que totalizam cerca de US$ 7,5 milhões, envolvem técnicas de biorremediação e sequestro de fósforo, cuja eficácia está sendo questionada.
A Polícia Federal e o MPF afirmam haver indícios de crimes como organização criminosa, prevaricação, corrupção ativa, fraude à licitação e crimes ambientais.
O Portal BH 24 Horas entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e aguarda um posicionameto.