Uma mineira de Belo Horizonte, que na época tinha apenas 14 anos, foi a vencedora do concurso nacional que premiou quem acertasse o assassino de Odete Roitman na primeira versão da novela “Vale Tudo”, em 1989. Laura Boaventura superou mais de 3 milhões de cartas enviadas à TV Globo e à marca Caldos Maggi e faturou o prêmio, equivalente hoje a cerca de R$ 110 mil.
O concurso, conhecido como “Galinha Azul” da Maggi, foi transmitido após o último capítulo da novela, quando foi revelado que a assassina era a personagem Leila, interpretada por Cássia Kiss. A maior parte das cartas na época apostava no mordomo Eugênio.
Hoje, aos 50 anos, Laura ainda reside em Belo Horizonte e trabalha como confeiteira em seu próprio negócio. Ela acompanha o remake da novela junto com a filha e, apesar de críticas à nova versão, considera a produção um acerto da emissora.
Sobre o mistério na versão de 2025, o palpite de Laura não está entre os cinco personagens considerados suspeitos. Ela acredita que “A Odete vai forjar a própria morte e vai fugir. Acho que a Odete não morreu”. O desfecho do mistério está previsto para o último capítulo da novela, em 17 de outubro.