O assassinato brutal do motorista de aplicativo Leone Lucas dos Santos, 22 anos, revoltou a comunidade do Aglomerado da Serra, em BH, onde o trabalhador morava.
Os traficantes da região ameaçaram matar os autores do crime. A motivação seria a perda de uma pessoa bastante querida e respeitada no local. Como não encontraram os suspeitos em Belo Horizonte, acertaram a morte dos quatro com criminosos de Itabirito.
Por conta disso, os três suspeitos se esconderam em um matagal antes de se entregar. Eles sabiam que poderiam ser mortos pelos traficantes e, por isso, decidiram se entregar à polícia. De acordo com a Polícia Civil, quatro pessoas confessaram o crime. São duas mulheres e dois homens, com idades entre 16 e 31 anos.
Relembre o crime
Os autores são naturais de Itabirito e foram para BH. Porém, o carro em que estavam estragou e, por isso, decidiram pegar uma corrida de app de volta para Itabirito.
Os quatro decidiram matar o trabalhador quando ele parou o carro para abastecer em posto de gasolina, em Nova Lima. De acordo com os depoimentos deles, um dos suspeitos que estava sentado no banco de trás enforcou o Leone, usando a camisa, e depois o grupo teria jogado o corpo de uma ponte no rio Itabirito.
O corpo de Leone foi encontrado na quarta-feira (3), oito dias após o desaparecimento registrado pela família.
A Justiça converteu em preventiva a prisão de três dos quatro criminosos que confessaram à polícia terem assassinado Leone Lucas dos Santos. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na comarca de Ouro Preto, região Central de Minas, nessa quarta-feira (3). A situação do outro envolvido no crime brutal, um menor de 16 anos, corre em segredo de Justiça.
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