O Zoológico de Belo Horizonte registrou duas mortes consecutivas de animais em procedimentos que exigiram anestesia, motivando a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a iniciar uma investigação sobre as causas. A leoa Pretória morreu na terça-feira (11 de novembro) e a chimpanzé Kely na quarta-feira (12 de novembro).
A leoa Pretória, de 14 anos, que havia chegado em outubro, sofreu uma parada cardiorrespiratória durante a anestesia para um tratamento odontológico semelhante a um canal. O leão-branco que chegou com ela passou pelo mesmo procedimento um dia antes e resistiu bem.
A chimpanzé Kely, que estava em quarentena devido a sinais de adoecimento, morreu após ser sedada para a realização de exames clínicos relacionados a um problema no útero. O prefeito informou que ambos os animais já estavam debilitados, e a equipe técnica destacou que os procedimentos eram indispensáveis para diagnóstico e tratamento.
Onça-pintada internada:
Além das mortes, a onça-pintada Maya, que chegou ao Zoológico em abril, está internada e em tratamento. O animal apresentou um comportamento diferente em 17 de outubro, e exames detalhados confirmaram uma fratura óssea no membro posterior direito. Maya foi submetida a uma cirurgia ortopédica em 21 de outubro no Hospital Veterinário da UFMG e está se recuperando no Hospital Veterinário do próprio Zoológico, apresentando evolução satisfatória. Maya faz parte do Programa de Conservação de Onça-Pintada do ICMBio.









