A Polícia Militar reconduziu 37 indivíduos que utilizavam tornozeleiras eletrônicas em eventos do Carnaval de BH. Todos os detentos abordados não tinham autorização da Justiça para frequentar festas e estavam sendo monitorados pela PM e pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Na última semana, as forças de segurança definiram que pessoas com tornozeleiras eletrônicas não deveriam frequentar aglomerações durante o Carnaval. Além disso, o benefício da saída temporária de presos foi suspenso durante o período festivo.
A Sejusp também identificou e prendeu duas pessoas que utilizavam tornozeleiras e não tinham permissão para estarem fora de casa ou em blocos de carnaval.
Grande BH tem mais de 2 mil “tornozelados”
Atualmente, 2.214 pessoas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) usam tornozeleiras eletrônicas e são monitoradas. Desse total, 1.204 estão cumprindo medidas cautelares e 1.010 foram condenados à prisão domiciliar.
A tornozeleira eletrônica é utilizada para monitorar criminosos como alternativa à prisão. Ela pode ser utilizada em casos de crimes da Lei Maria da Penha, autorização de saída temporária no regime semiaberto, medidas cautelares e prisão domiciliar.
As ações de monitoramento e recondução de presos com tornozeleiras eletrônicas foram intensificadas após a morte do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, em 7 de janeiro. Ele foi baleado na cabeça após uma perseguição a um preso no Bairro Novo Aarão Reis, em BH, na noite de 5 de janeiro. O suspeito do crime havia se aproveitado da saída temporária concedida pela Justiça.
O monitoramento de presos com tornozeleiras eletrônicas é uma medida importante para garantir a segurança pública e prevenir crimes. A intensificação das ações de fiscalização durante o Carnaval demonstra o compromisso das autoridades com a segurança da população.
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