
Sustentabilidade, inovação e eficiência na gestão do serviço público se encontram na nova etapa de recuperação de pavimento das vias da EPR Triângulo. A concessionária iniciou a aplicação de asfalto-borracha nas rodovias que administra no Triângulo Mineiro, em alinhamento às diretrizes técnicas e ambientais da Agência Reguladora de Transportes do Estado de Minas Gerais (Artemig), que fiscaliza o Programa de Concessões Rodoviárias no estado.
A tecnologia reaproveita borracha moída de pneus inservíveis, um dos resíduos de descarte mais desafiadores, e transforma o material em um pavimento mais durável, resistente e seguro. Ao ser incorporada ao ligante asfáltico, a borracha cria uma estrutura mais elástica e preparada para enfrentar grandes variações de temperatura, tráfego intenso e longos períodos de chuva.
“A adoção do asfalto-borracha confirma o avanço do Programa de Concessões Rodoviárias de Minas Gerais, que tem na inovação e na responsabilidade ambiental pilares essenciais”, afirma o diretor-geral da Artemig, Breno Longobucco.
“Para a Artemig, orientar esse processo significa garantir que cada melhoria entregue pelas concessionárias fortaleça a segurança viária e gere benefícios reais para a população. É mais um passo na modernização da infraestrutura do Estado”, acrescenta Longobucco.
Na EPR Triângulo, o asfalto-borracha será aplicado em mais de 56 quilômetros das rodovias BR-452, BR-365 e MGC-452, até janeiro de 2026. A iniciativa integra o programa de revitalização iniciado em setembro, que vem modernizando trechos estratégicos da malha regional.
Segundo Luiz Manoel Sousa, gerente de Engenharia da EPR Triângulo, os benefícios são percebidos diretamente pelos motoristas. “Além de garantir mais segurança, o asfalto-borracha aumenta a resistência do pavimento aos danos causados pelo clima e pelo tráfego pesado. Isso diminui a necessidade de intervenções rotineiras e eleva o conforto de quem trafega pelas nossas rodovias. É a engenharia trabalhando junto com a sustentabilidade para entregar melhores resultados”.
Além dos ganhos para o usuário, o processo gera benefícios ambientais relevantes, como a garantia da destinação adequada de pneus descartados, redução do volume de resíduos enviados a aterros e demanda temperaturas menores na aplicação, o que diminui a emissão de dióxido de carbono (CO2).
A conclusão da primeira etapa está prevista para janeiro de 2026, consolidando avanços em segurança, modernização da infraestrutura e sustentabilidade.







