A solenidade que marcou o ingresso dos juízes na Magistratura mineira foi realizada na sede do Tribunal, em Belo Horizonte
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) empossou, no último dia 9, 64 novas juízas e juízes substitutos no Estado. Eles foram aprovados no concurso regido pelo edital 01/2021. A solenidade que marcou o ingresso deles na Magistratura mineira foi realizada na sede do Tribunal, em Belo Horizonte, e contou com a presença de magistrados, magistradas, familiares e amigos dos empossados.
O magistrado Guilherme Barros Dominato, aprovado em 2º lugar no concurso, fez a leitura do Termo de Compromisso, sendo acompanhado pelos colegas.
Presente à solenidade, o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) – entidade de classe da Magistratura Mineira – juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, parabenizou os novos integrantes do Poder Judiciário mineiro e disse que a ocasião é de grande significado para toda a Magistratura de Minas e a sociedade como um todo. “A Magistratura desempenha um papel fundamental na promoção da justiça e na garantia dos direitos dos cidadãos. Os novos juízes e juízas substitutos têm, agora, a nobre missão de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, pautando-se pelos princípios éticos e pela imparcialidade, que são a essência de nossa carreira”, afirmou.
Também presente na cerimônia, a vice-presidente da Amagis, juíza Rosimere das Graças do Couto, disse que a chegada de novos membros à Magistratura é um momento de grande relevância para a prestação jurisdicional. “A ampliação do quadro de magistrados e magistradas é fundamental para garantir a eficiência e a celeridade na prestação jurisdicional. Cada um de vocês (novos juízes) traz consigo um conjunto único de habilidades e conhecimentos que somarão ao Judiciário mineiro. Que este seja o início de uma trajetória marcada pelo compromisso com a Justiça e com a defesa dos direitos fundamentais”, observou.
Ao dar posse aos novos juízes, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, falou da importância da Magistratura para o bem social: “Para que esta gloriosa trajetória seja louvada, as senhoras e os senhores devem pautar suas carreiras pela operosidade, pela integridade e pelo dever cívico. Persigam permanentemente o bem comum, a paz social. Que cada uma das senhoras e dos senhores possa encontrar no Judiciário mineiro um espaço de autorrealização e de efetiva ação para a edificação de uma sociedade mais justa, próspera e pacífica”, disse.
Orador oficial dos empossados, o juiz Ismael Fernando ressaltou que a justiça humana é sujeita a falhas, mas, que se ela deixar de ser humana, já terá falhado, irremediavelmente. “Devemos abraçar as novas tecnologias, que são o futuro, mas sem perder a nossa humanidade. Por detrás de cada processo, de cada alvará, de cada mandado de prisão, existem pessoas. Da mesma forma, por detrás de cada decisão, que haja um juiz ou juíza sensíveis e compromissados com a ética do seu trabalho”, afirmou.
Concurso
O processo seletivo para ingresso na Magistratura mineira atraiu cerca de 10 mil inscritos desde sua primeira fase. Desse total, cerca de 1.200 conseguiram avançar para a segunda etapa do concurso. As fases iniciais foram caracterizadas por provas objetivas, seletivas e escritas. Na quarta etapa, os candidatos fizeram a prova oral, de caráter eliminatório e classificatório e, na última fase, houve a prova de títulos.
Agora empossados, os novos juízes e juízas iniciam no dia 13 de maio o 14º Curso de Formação Inicial (CFI) da Ejef. Com uma carga mínima de 480 horas/aula, o CFI tem o objetivo de capacitá-los no conhecimento prático da judicatura e oferecer-lhes subsídios para uma atuação em prol da sociedade. Após a conclusão do curso de formação, os novos juízes e juízas de Minas assumem suas comarcas, reforçando o Poder Judiciário do Estado.
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