Por Oliveira Lima
O Galo está perdendo seu diretor-executivo Rodrigo Caetano, já acertado com a CBF, para assumir o cargo na Seleção Brasileira. Caetano esteve exercendo sua função no clube no jogo diante do Athetic em São João del Rei , nesta última 5ª feira, com vitória de 2×0. É certo Rodrigo Caetano no comando do futebol da Seleção Brasileira. E quem ficaria no lugar dele no Atlético Mineiro? Existem pouquíssimas opções no mercado. Os bons já estão empregados.
Se cogita a acensão do gerente de futebol Victor, o santo da conquista do Galo na Libertadores de 2013. Mas uma entrevista recente chamou muita atenção para este assunto: Alexandre Mattos, que é lado de Caetano, o melhor do Brasil, desabafou ao torcedor vascaíno, dizendo que o clube trabalha este ano para não sofrer como sofreu ano passado, quase caindo para a Série B. Falou também que o trabalho é de uma construção ainda lenta na recuperação do clube.
Alexandre Mattos, ao ser questionado sobre o investimento financeiro da 777 Partners, empresa norte-americana, dona da SAF do Vasco, respondeu que seu desejo é fazer um timaço, mas que a última palavra não é dele. Vale lembrar que Mattos se tornou o melhor diretor de futebol do Brasil, no Cruzeiro Bi-Campeão nacional em 2013/14, claro gastando muito dinheiro. Depois montou um Palmeiras Campeão, antes da presidente Leila Pereira, também gastando muito dinheiro.
Há um dilema de Mattos no Vasco. Seu perfil vitorioso depende de muita grana e a 777 não despeja dinheiro a rodo no Vasco. Essa declaração foi no mesmo momento em que o acordo de Rodrigo Caetano e CBF foi iniciado. Convenhamos que a fala de Alexandre Mattos é para causar impacto no Vasco e na sua dona, a 777. Sabendo da saída de Caetano, Mattos pode muito bem ter olhado para a vaga ele no Atlético. E no Galo ele teria, sim, a “última palavra”