Por Oliveira Lima
A mais nova Arena da América do Sul, a MRV, do Atlético Mineiro, já começa com grandes histórias! E por enquanto nada boas para o dono da casa. Jogou lá na reta final do Brasileirão, com bom aproveitamento, o que lhe valeu a 3ª colocação no campeonato nacional. Foram 7 vitórias e 2 derrotas, mas essas derrotas custaram ao Galo a perda do Campeonato Brasileiro. Time ficou apenas 4 pontos do Palmeiras e se tivesse batido o Cruzeiro, que brigava para não ser rebaixado e o lanterninha Coritiba, rebaixado, time do Felipão seria campeão. Esta é a primeira dor atleticana.
Já a segunda é o fato de não ter ainda vencido seu maior rival em sua nova casa. No primeiro clássico, em 22 de outubro do ano passado, perde de 1×0. No segundo jogo, já neste ano, perdeu de 2×0. Neste último sábado, 30 de março, valendo a partida de ida da final mineira, não venceu; empate em 2×2, com sabor de derrota. Primeiro por não ter vencido. Segundo por abrir 2×0 e ceder o empate e depois por não conseguir reverter a vantagem para a final de domingo.
E a terceira dor atleticana tem dono; Jemerson. Baiano de 31 anos, apelidado em casa de Zé Pequeno, nascido em Jeremoabo, com base no Confiança do Sergipe e no próprio Atlético Mineiro é profissional desde 2012. Virou titular a partir de meados de 2014, com a lesão do capitão Rever. Se destacou tanto que em janeiro de 2016 foi vendido ao Mônaco da França por 11 milhões de euros, à época 47 milhões de reais. Convocado para a Seleção Brasileira no ano de 2017. No final de 2020 voltou ao Brasil, para o Corinthians. Final de 2021 voltou à França, jogando apenas 16 jogos pelo Metz, rescindindo o contrato por questões pessoais. Volta ao Brasil em junho de 2022, exatamente para o Atlético Mineiro.
No chamado “Sobrenatural de Almeida, expressão usada no mundo do futebol, quando não se consegue explicar tal fato, Jemerson, zagueirão, titular absoluto, já está marcado: Marcou dois gols contra, em três jogos do Galo contra o Cruzeiro, na Arena MRV. Ano passado, logo no primeiro clássico na nova casa atleticana, marcou na vitória cruzeirense de 1×0. Sábado último, marcou o primeiro para o Cruzeiro, que acabou empatando no final por 2×2. Marcado por esses lances inesquecíveis, a memória ainda buscou outro gol contra de Jemersom, para o Cruzeiro, lá em 2015, no Estádio Independência. Na história ele é o maior artilheiro dos gols contra, nos clássicos diante do Cruzeiro. É o sobrenatural de almeida.
Nos clássicos contra o Cruzeiro, três seguidos na sua Arena, foram marcados 7 gols; 5 do Cruzeiro e 2 do Galo. E Jemerson é quem fez mais; dois, mas para o Cruzeiro, que ainda teve Zé Ivaldo, João Pedro e Dinenno marcando. No Galo fizeram até agora, Fuks e Hulk.