Por Oliveira Lima
Atlético Mineiro chega pela segunda vez à final da Copa Libertadores, 11 anos após ganhar de forma histórica e heroica, a competição em 2013, num time que tinha Ronaldinho Gaúcho e um herói chamado Victor, que virou santo. O time de hoje, mais qualificado que o do técnico Cuca em 13, tem também um gênio chamado Hulk e um herói improvável que atende nome de Deyverson.
Esta é a 14ª vez que Atlético Mineiro joga a principal competição da América, e pela 10ª vez chega ao mata-mata, sendo presença nas últimas 9 edições. Caiu nas oitavas em 2014, 2015, 2017 e ano passado. Nas quartas caiu em 2000, 2016 e 2022. Derrubado nas semis em 2021. Todas as eliminações tiveram alto grau de dramaticidade e dor, como a queda diante do Palmeiras em 2021, quando empataram os dois jogos, mas o Verdão fez gol em BH. Alegria mesmo foi em 2013, quando bateu campeão diante do Olimpia do Paraguai.
Todas essas eliminações a conquista em 2013, serviram de casca pro Galo, hoje um time bem assentado e comandado. Desde o final de 2020, quando os 4Rs assumem o clube, num sistema de “mecenas” (põe muito dinheiro, não se preocupando com o retorno) o Galo mudou de patamar. Do planejamento de pés no chão do então presidente Sérgio Sette Cãmara aos altos investimentos dos 4Rs na gestão do outro presidente, também Sergio, mas Coelho, Galo entrou no rol do seleto grupo de três times brasileiros que entram favoritos a ganhar tudo: Flamengo, Palmeiras e o Galo. De 2019 pra cá ganharam Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. Este ano devem repetir a dose: Galo a Libertadores e a Copa do Brasil, onde o Flamengo também é finalista; Palmeiras pode levar o Brasileiro. O intruso é o Botafogo, que está na final da Liberta e encabeça o Brasileirão.
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