Por Oliveira Lima
Atlético Mineiro joga nesta quarta-feira, 17/set, às 19 hs de Brasília, contra o Bolívar pela ida das quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Queira ou não, passa ser a partida mais importante do Galo nesta temporada, pois já caiu na Copa do Brasil e no Brasileirão o objetivo é tão somente evitar rebaixamento. A Copa Sul-Americana, competição menos importante no calendário, virou tábua de salvação da temporada.
Jogo desta quarta-feira não é um jogo qualquer, pois a competição é simplesmente uma compensação à incompetência de quem não conseguiu vaga à Copa Libertadores da América. Os times estrangeiros se ligam nela, também olhando a vaga à Libertadores. Para eles sempre é um jogo da vida. Já para os brasileiros, parece sempre constrangedor ter que jogar a Sula.
Constrangedor ou não, a realidade atleticana é de obrigação ganhar a Sula para minimizar o terrível ano de 2025 até agora. Fez um papelão na fase de grupos, um play off horrível diante do Bucaramanga e se salvou nas oitavas muito mais pela fragilidade do Godoy Cruz do que mérito próprio. Agora, além de pegar um adversário mais qualificado, tem ainda altitude de La Paz. O Bolívar não é só um time da altitude. Está sempre na Libertadores e de lá veio para a Sul-americana.
Não perde há oito jogos, acumulando o campeonato local e a competição da Conmebol, com 6 vitórias e 2 empates. Já o Galo não vence há 5 jogos, com absurdas 4 derrotas e um empate, conquistado no seu ultimo jogo. Precisa segurar o Bolívar na altitude de 3,637 , onde fica o estádio Hernando Siles, o sétimo mais alto do mundo.
Caso passe pelo inferno de La Paz, e a decisão da próxima semana aqui no Brasil, time atleticano precisa resolver sua vida no Brasileirão, pois os jogos da semifinal serão na última semana de outubro, 22 e 29 diante do Del Valle ou Once Caldas. Vinte e cinco dias depois a final no Paraguai diante de um Fluminense, Lanús, Lau ou Alianza de Lima. Com as outras competições perdidas, La Paz com seu ar rarefeito, é apenas um caminho de espinhos para a salvação de 2025.