Por Oliveira Lima
Quando começa o campeonato brasileiro, o mais difícil do mundo, e longe de ser o melhor, todos apontam(e com razão) três grandes favoritos: Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro, exatamente nesta ordem. Flamengo pelo dinheiro que tem, o mais rico da América do Sul , o Palmeiras pela administração singular de Leila Pereira e o Galo, pelo investimento dos ex-mecenas e hoje donos do clube.
Esses três times ganharam os últimos seis campeonatos brasileiros, sendo que o Palmeiras venceu a metade deles(2018 e o seu bi atual). Flamengo venceu dois(bi em 19 e 20) e o Galo venceu o de 2021. O último time a ganhar um campeonato brasileiro fora desse trio, foi o Corinthians em 2017, há sete anos atrás. E o deste ano tem tudo para repetir um desses três como campeão.
Flamengo lidera, apertado pelo surpreendente Bahia, mesmo sem a sua trupe que está na Copa América. O Palmeiras tem um ponto a menos, hoje em 4º lugar, mesmo tendo vendido quase meio time. Entre os dois estão surpreendente Bahia, com o dinheiro do seu dono, o grupo árabe City, e o Botafogo de Jhon Textor, finalmente livre dos seus fantasmas de 2023.
E quem destoa no momento é o Atlético Mineiro, que começa a 13ª rodada em 10º lugar, há sete pontos dos líderes. Estamos atingindo à 1/3 do total dos jogos, e o Galo tem explicação: cedeu 3 jogadores à Copa América, Arana, Franco e Vargas e no momento tem 12 desfalques neste Brasileiro, sendo a metade por lesão. Para se ter uma ideia, Galo que joga neste domingo contra o Atlético Goianiense, só 3 titulares entrarão em campo: Hulk, Bataglia e Paulinho. São 8 titulares fora e mais 4 reservas. O banco terá apenas 5 jogadores.
E uma conta muito simples: quando esses 12 ausentes voltarem se juntarão a mais 4 reforços da janela de julho: Bernard, Júnior Alonso, Lyanco e Fausto Vera, totalizando então 16 reforços, ou seja, um time meio. Assim o Galo ainda tem tempo para se recuperar e brigar pelo título brasileiro deste ano.