Por Oliveira Lima
O gol de Hulk marcado no último lance do jogo contra o Caracas, nesta última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, evitou que o astro atleticano repetisse o carma de quando chegou ao clube em 2021: Dez jogos sem fazer gol. Naquela oportunidade ainda bem no começo, uma adaptação difícil na sua volta ao Brasil depois de 20 anos, foi normal a ausência de gols no começo. Hulk teve que “brigar” como técnico Cuca, que de forma inteligente achou o lugar dele. Resultado foi o Galo campeão Brasileiro , da Copa do Brasil, Mineiro e semifinalista da Libertadores, no melhor ano da sua história.
Mas o Galo vem passando em branco depois do ano dourado de 2021. Há dois anos só ganha o estadual(quase uma obrigação). Libertadores sempre foi o grande objetivo de destes últimos anos. O coletivo é que não funcionou. No individual Hulk beira à perfeição. Seus números o colocam como o melhor jogador do Brasil nestes quase três anos e meio. Já marcou 103 com a camisa atleticana, media de quase 30 por ano. Mineiro 30, Brasileiro 46, Copa do Brasil 10, Libertadores 16 e 1 na Supercopa do Brasil.
Com tantos gols, Hulk se tornou o maior artilheiro do novo Mineirão com 51 gols e agora virou o maior artilheiro da história do Galo na Libertadores e ainda se igualou à Zico e Jardel, também na Liberta. Contra o Caracas, com o jogo já no minuto final, o gol saiu, evitando o empate de jejum de 2021. E como naquele ano mágico, ele depois disparou a fazer gols e o Galo foi campeão brasileiro. Pode ser que os mais animados possam imaginar que agora, com este jejum também quebrado, ele consiga novamente disparar a fazer gols e o Galo seja campeão: da Libertadores.