Por Oliveira Lima
Os donos da SAF do Atlético Mineiro estão entre os empresários mais ricos do Brasil e são todos eles grandes torcedores do clube, do qual foram os mecenas por quatro anos seguidos. Assim que assumiram o clube, saiu o torcedor Menin e entra o empresário Menin. E um empresário com pé no chão, modelo contrário aos dirigentes atuais.
Galo foi de longe o clube que menos contratou nesta temporada, basicamente se limitando à chegada do meia Scarpa. Por outro lado, vendeu Pavon ao Grêmio, seguido das saídas de Patrick ao Santos e novamente ao Grêmio foram Edenilson e agora o zagueiro Jemerson. Assim cedeu toda uma base de um time zagueiro, dois meias e um atacante. E até agora não repôs essas ausências, pois Scarpa é homem mais de frente, sem ser um ponta.
Inadmissível um elenco de um Atlético Mineiro não ter um goleiro reserva à altura do titular, não ter um bom zagueiro pela esquerda, não ter reposição imediata para todas as posições do meio campo e um homem na ponta direita. Não se pode cobrar dos garotos Alisson, Cadu e Isaac, soluções que Allan Kardec não dá na ausência de Hulk ou Paulinho. No meio,, já que Bataglia virou zagueiro e Rubens está machucado o Galo tem apenas a conta do chá. Vale lembrar que Bernard, que agora é construtor central só chega em julho.]
E para quem tem em frente três competições, como Brasileirão, Copa do Brasil e principalmente Copa Libertadores, elenco do Atlético é pequeno e desnivelado e o pior, ninguém fala abertamente em reposição de peças para um segundo semestre que será duríssimo para quem tenta nas finais de todas as competições. Menin precisa urgentemente deixar de ser empresário e virar torcedor.