Por Oliveira Lima
O palco é o Maracanã, o mais emblemático estádio de futebol do planeta, com duas finais de Copa do Mundo,( assim como o Azteca no México) que já presenciou jogos memoráveis e craques que beiravam à Pelé, e ele próprio, que lá ele fez o seu milésimo gol, o mais importante da história do mundo. E lá, neste domingo foi a final da Copa do Brasil, entre dois times considerados (e com razão) zebras.
Vasco e Corinthians fizeram um jogo de apenas muita luta, muita entrega e pouco futebol. A começar pelas muitas limitações de seus elencos, do desgaste latente dos dois times numa reta final de calendário louco e insano do futebol brasileiro e a terminar pelo “externo” dos dois, principalmente o Corinthians. O Vasco por um tormento de crise que dura anos, que o atual presidente, Pedrinho, tenta resolver e que vai gastar anos. Quebrado, conseguiu uma SAF mais quebrada do que ele. O ano de 2025 do Vasco foi deplorável: Não chegou nem à final do Carioca, perdeu a repescagem da Sul-Americana, tomando de 4×0 para o Del Valle, só conseguiu evitar rebaixamento no Brasileirão nas ultimas rodadas e na Copa do Brasil, nas sete fases, em quatro só conseguiu passar nos penais. Perdeu a final em casa, jogando bem menos que seu adversário.
E o Corinthians, o Campeão, no computo geral, foi pior que o Vasco. Ganhou a Copa do Brasil em profunda crise externa. Em campo, neste ano, conquistou o Paulistão pra cima do Palmeiras no começo do ano, deu vexame na Copa Sul-Americana, não passando nem para a repescagem. No Brasileirão esteve o tempo todo na parte baixa da tabela e, mesmo ganhando a Copa do Brasil, sempre foi considerado zebra. A valença foi que Dorival Jr e o elenco se uniram “contra a diretoria” para garantir o caneco neste final de ano.
Campeão da Copa do Brasil, com vaga à Libertadores e muita grana de premiação, nem isso trouxe trégua entre jogadores e diretoria. Jogadores e Dorival são os heróis e os diretores são os bandidos, neste filme chamado “Timão”. Na entrevista do capitão Maycon, após erguer o troféu da Copa do Brasil, ele lembrou da dificuldade de jogar no Corinthians. Lembrou que o clube sofreu o transferban e teve o empeachment do presidente. Só não falou do caso de polícia para colocar o presidente na cadeira de comando do clube.
E mais atuante que o capitão Maycon foi o holandês Menfhis Depay, melhor jogador do time, autor do gol do título, após a partida em entrevista à Radio Bandeirantes, detonou os diretores, dizendo que “quem quer f… o Corinthians precisa sair do clube. Sendo assim, nem a glória no Maracanã consegue trazer paz ao “Timão” que vai utilizar a gorda premiação para pagar o transferban.








