Por Oliveira Lima
Antigamente todos os times usavam numeração básica(praticamente obrigatória) de 1 a 11. Mas ha anos isto caiu de moda e hoje a numeração chega à bizarrice, algo parecido com a numeração do basquete. E como de praxe, a 10 é clássica do craque do time, com poucas exceções Em Minas, Atlético e Cruzeiro definiram suas camisas:
O craque do Galo, Hulk segue com a 7 tradicional dele, a 10 é artilheiro do Brasileirão do ano passado, Paulinho. Gustavo Scarpa, a contratação para a temporada, escolheu a 6, muito em alusão a usada pelo craque Xavi no Barcelona e Iniesta na Seleção da Espanha. Lembrando que Didi foi 6 no Brasil campeão do mundo em 1958. Voltando ao Galo, Arana veste a 13. E 13 é Galo! E no gol, tradicional camisa 1, esta está com o 3º goleiro, Gabriel Delfim. Everson veste a 22. Lembrando que o Galo não tem a 12, esta é da Massa Atleticana.
No Cruzeiro, o craque é Mateus Pereira, que vestirá a 10. Marlon é lateral e joga com a 3. Os dois jogadores mais identificados com o clube, Lucas Silva e Romero seguem com a 16 e 29, respectivamente. Já o centroavante Dinenno, grande esperança de gols, vem com a 9, clássica camisa de um fazedor de gols. Não é normal um zagueiro, zagueirão mesmo,jogar com a 5. Ela é de Zé Ivaldo. Lembrando que o Cruzeiro não veste a 13, por razões óbvias.
E para relembrar a história das numerações de camisas pelo mundo afora, vamos à 1958, Garrincha não foi 7,como quase todo mundo acha.Garrincha foi 11. A 7 eternizada depois por ele, vestiu Zagalo. Naquela Copa, Pelé determinou que a 10 é para o craque do time, a maior camisa do mundo. Beckenbauer foi 4 na Copa de 70 e campeão do mundo em 74 com a 5. Cruiyff se imortalizou com a 14. Já como curiosidade: Em 74, goleiro holandês Jongbloed jogou com a 8 e em 78 Ardiles foi campeão do mundo pela Argentina vestindo a camisa nº 1.
Foi com o advento do profissionalismo no futebol em 1933, é que se preocupou em numerar as camisas, inicialmente para evitar confusões. 17 anos depois é que se obrigou números para a Copa do Mundo, em 1950. O primeiro registro de camisas numeradas foi no dia 29 de abril de 1933, final da Copa da Inglaterra entre Everton e Manchester City, em Wembley, quando o Everton usou de 1 a 11 e o City de 12 a 22.