A garotada do Atlético foi até o limite no empate sem gols com o Aymorés, no domingo, fora de casa, pela rodada de abertura do Campeonato Mineiro. Ponto importante, mas com bastante espaço para a evolução do coletivo.
Com o elenco principal nos Estados Unidos, o Atlético utilizou um time sub-20 na primeira rodada do estadual. Do grupo profissional, apenas o goleiro Gabriel Delfim, e os meias Vitinho e Robert estiveram à disposição.
O início foi promissor. O Galo ditou o ritmo e, logo de cara, criou uma grande chance, carimbando a trave. Gradualmente, o jogo mudou, e o Aymorés ficou mais com a posse de bola. A parte física e o calor impactaram na partida.
O nervosismo afetou alguns jogadores — principalmente na defesa. Com o tempo, ganharam confiança e ajustaram o posicionamento. Do outro lado, o time da casa cresceu em organização e no aspecto físico. Encaixou bons ataques e deu muito trabalho ao goleiro Gabriel Delfim, o melhor do Galo em campo.
“O primeiro tempo me impressionou muito por ser uma estreia. É uma equipe jovem, média de 20 anos. Isso nos deixa confiante para as próximas partidas. Em alguns momentos, poderíamos ter terminado melhor as chances” — Guilherme Dalla Déa, técnico do Galo.
O segundo tempo foi imprevisível. Queda de produção, abafa do Aymorés e pouca produtividade Alvinegra. Mais uma vez, Delfim fez o placar ficar no zero.
O Atlético trocou peças para dar maior frescor, mas não adiantou, porque ficou mais desorganizado. Sobrou, então, se garantir na entrega e nas obrigações táticas, somado um ponto na estreia.
Um jogo para quebrar a pressão da estreia e dar mais confiança aos garotos. Com essa etapa, o próximo passo é evoluir como grupo e buscar a primeira vitória no Estadual.
Respeitar o prazo de cada um – de amadurecimento – é essencial. A análise tem que ser acompanhada sempre desse olhar. E o Atlético tem bons nomes para colher frutos no futuro.