Por Oliveira Lima
Praticamente certo que o Atlético Mineiro vai mesmo perder o seu diretor esportivo, Rodrigo Caetano, para a Seleção Brasileira. Brasil terá dois amistosos para mês de março, contra Espanha e Inglaterra, no começo da “Era Dorival”. Sendo assim, Galo terá Caetano pelo menos até final de fevereiro, pouco mais de um mes. Embora o diretor não fale e nem os diretores também, certo é que o clube terá que procurar outro para a vaga do melhor diretor esportivo na atualidade no futebol brasileiro.
Gaúcho de 54 anos, a serem completados no próximo dia 18 de fevereiro, Rodrigo Caetano até foi jogador de futebol, um bom meia que começou no Grêmio rodando o Brasil, mas atuando mais no Rio Grande do sul, numa carreira que durou 13 anos. Virou diretor e dos bons, começando em 2003 no Grêmio, seguindo no Vasco, Flu, Fla, Inter e agora no Galo.
Assim como treinadores, é muito difícil se encontrar um bom diretor de futebol atualmente no futebol brasileiro. Quem tem é uma raridade. Diretores experientes são disputados pelos grandes times, pois um jovem não é capaz de aguentar o chamado “rojão”, a pressão enorme de todos os lados sobre um time de futebol. Não há ninguém no mercado disponível hoje, obrigando o Atlético Mineiro tirar alguém de outro time grande, pois o melhor deles, Rodrigo Caetano, vai servir à seleção de futebol mais vitoriosa do planeta.