Por Oliveira Lima
Clássico mundial entre Brasil e Inglaterra, neste sábado, 16 h de Brasília, no místico estádio de Wembley em Londres. Amistoso de Data-FIFA, mas que de amistoso não tem nada. A rivalidade é histórica e para o bem do futebol. As seleções querem jogar melhor que seu opositor, mesmo que fosse Copa do Mundo. O Brasil é o único ” penta “do mundo e a Inglaterra simplesmente “inventou” o futebol. Já fizeram confrontos históricos, se destacando o da Copa do Mundo de 1970, vencido pelo Brasil por 1×0 em Guadalajara. De um lado Pelé, Tostão, Jairzinho e Cia. Do outro Gordon Banks, Bobby Charlton, Bobby Moore e Cia.
Hoje é clássico muito mais pela história e mística da Seleção Brasileira. Não dá para comparar! O Brasil parou no tempo, pois futebol não é só jogar, é muito mais organização em todos os sentidos. Os ingleses atolados em 1985 com os hooligans matando o futebol resolveram o problema e arrancando dali construíram a maior e melhor Liga de futebol de todos os tempos. Hoje é o centro do futebol. Já no Brasil nem Liga tem!
Enquanto aqui o técnico Dorival Júnior parte do “zero” e Ednaldo Rodrigues tenta dar rumo à CBF, a Premier Leagle e a Federação Inglesa são avantes em tudo que se possa imaginar. Há um abismo entre os dois mundos. Dorival perdeu a espinha dorsal da Seleção, que moldou o escrete nacional nos últimos anos: Allison, Marquinhos, Tiago Silva, Casemiro e Neymar. Agora tem que apostar em jovens que precisam se firmar na Seleção, embora já grandes realidades nos seus clubes. Southgate tem a base inglesa mantida e ainda tem jovens voando no futebol mundial. Pickford, Walker, Stones, Henderson e Harre Kane são as sustentações da equipe, e com eles “meninos” Rice, Phill Foden, Grealish e este fantástico Bellingham, certamente o futuro melhor jogador do mundo.
São dois mundos e o mesmo objetivo: Ganhar a próxima Copa do Mundo. O Brasil não leva desde 2002, o seu penta. A Inglaterra tenta há muito tempo conquistar mais uma Copa, pois só venceu a de 1966, em casa, há 58 anos atrás. Enquanto o Brasil coleciona vexame, caindo nas oitavas ou quartas, a Inglaterra vem sempre no “quase”, eliminada nas semifinais, mesmo quando favorita.