Por Oliveira Lima
O mundo futebolístico e olímpico ainda repercute, e muito, a não classificação da Seleção Brasileira às Olimpíadas de Paris, no próximo mês de junho. Torcedores estão indignados, jornalistas procurando respostas para o fiasco do Pré-Olímpico da Venezuela, jogadores e treinadores não entendendo nada. A melhor seleção sub 23 no momento, com a geração de ouro de Endrick e Jhon Kennedy, e com razão a grande favorita ao ouro em Paris, não vai às Olimpíadas.
MENOTTI FALA EM PIOR CRISE DO FUTEBOL BRASILEIRO E A CITA COMO VERGONHOSA
Quando se olha o futebol olímpico, se olha para um futuro bem próximo. A turma do Sub-23 já dá frutos e são os caras que em dois anos, no máximo, serão as estrelas dos grandes times, principalmente os clubes europeus. A mais pesada crítica vem do ex-técnico Cesar Luiz Menotti, campeão do mundo em 1978, dirigindo a Seleção Argentina ao título da Copa. Ele foi duro e real: “É uma vergonha! O Brasil está perdendo a sua cultura”
BRASIL PERDE A CHANCE DE CHEGAR AO TOPO OLÍMPICO E COM FATOR INÉDITO
Não indo à Paris, Seleção Brasileira deixou escapar a chance de ouro de se igualar à Grã-Bretanha e Hungria, como maiores vencedores da história, com 3 conquistas. Hoje o Brasil é o atual bi-campeão olímpico, 2016 e 2018. E mais: ganhando em Paris, o Brasil se tornaria o único tri-campeão de fato, em conquistas seguidas. O fiasco na Venezuela foi consequência do desmando do futebol brasileiro. Não basta ter craques, que sobram no Brasil. É preciso ter trabalho sério de quem comanda o destino do melhor futebol do mundo.