Por Oliveira Lima
O mundo está estarrecido com o futebol que a maior seleção do planeta esta apresentando. Entrou na Data-Fifa de setembro ocupando o 6º lugar na tabela, a última vaga direta à Copa do Mundo de 2026, a ser jogada nos Estamos Unidos, Canadá e México. Esta posição era uma herança maldita do péssimo trabalho de Fernando Diniz, que ficou os seis jogos iniciais desta eliminatória, com apenas duas vitórias(Bolívia e Peru) e um empate(Venezuela) e acumulando três derrotas seguidas(Uruguai, Colômbia e Argentina), totalizando 7 pontos, ou seja apenas 38,8% de aproveitamento. De cara, o pior índice técnico da historia da Seleção em uma Eliminatória.
Diniz caiu, com a não vinda de Carlo Ancelloti. Último jogo do Brasil foi em 21 de novembro do ano passado, contra a Argentina. Como tivemos o advento da Copa América, a retomada aconteceu quase 10 meses depois. Neste período, o Brasil (sem muitas opções) colocou Dorival Jr(vindo do São Paulo) como seu comandante. Aliás, começa muito bem, ganhando os jogos amistosos contra a Inglaterra em Londres e Espanha em Madrid, gerando esperança na torcida e no mundo. Vem a Copa América e o Brasil cai nas quartas para o Uruguai.
Vem as Eliminatórias para a Copa 2026, e Dorival “já pressionado” pela campanha ruim na Copa América. Com a missão de tirar o selecionado da má colocação na tabela e reconstruir a credibilidade da seleção diante do seu torcedor, Dorival herdou tudo de ruim que Diniz propiciou quando foi treinador. Um Brasil na última vaga direta à Copa. Era a estreia do novo comandante em competição importante, as Eliminatórias, tentando conserta as lambanças do treinador anterior.
No Couto Pereira em Curitiba, vitória sem convencer, 1×0 no Equador e jogando mal. Pulou de 6º para 4º lugar. Vem o confronto fora de casa contra o fraco time paraguaio, de quem Dorival venceu por 4×1 na Copa América. Paraguai, mal colocado e que tinha feito apenas 1 gols em 7 jogos das Eliminatórias, aproveita o fator casa e vence o Brasil por 1×0. A mais famosa Seleção do mundo, fecha setembro de 2024 apenas em 5º lugar, exatamente no meio da tabela e jogando um futebol de eliminado da Copa.
E por falar em Copa do Mundo, Dorival, um dia antes dissera que o Brasil vai estar na final em 2026, podendo todos cobrar dele. Vai ter que remar muito para cumprir tal promessa ao povo brasileiro. Time contra o Paraguai jogou pior do que houvera feito diante do Equador. Uma apresentação vexatória que assustou o mundo. A obra de Diniz/Dorival resulta num 5º lugar na tabela, com 10 pontos ganhos em 24, com índice de 41% de aproveitamento, muito abaixo do esperado.
Além desse susto é vergonhoso ver o Brasil com os mesmos pontos que uma Venezuela, um ponto só a frente de um Paraguai(hoje na repescagem) e da Bolívia, uma das piores seleções da América do Sul, hoje fora da Copa. Brasil tem 1 ponto atrás do Equador, e absurdos 5 atrás do Uruguai, 6 abaixo da Colômbia e inaceitáveis 8 de distância da líder Argentina. E isto em apenas 8 rodadas.
Dá para piorar a situação: Nos 8 jogos, Brasil perdeu a metade, 4, com 3 vitorias e 1 empate. Isto nunca havia acontecido antes na história da Seleção Brasileira: mais perder do que ganhar. E se fizermos um recorte dos últimos 6 jogos, foram 4 derrotas. E pior do que estar mal colocado na tabela, é jogar mal, sem muita esperança de que pode melhorar, mudando da água para o vinho.