Os preços das carnes aumentaram em Belo Horizonte e região metropolitana no último mês, afetando tanto cortes mais caros quanto os mais baratos. A pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro em 43 açougues identificou elevações nos preços de cortes como peito de frango e picanha.
Entre os cortes bovinos, o fígado registrou o maior aumento, com um acréscimo de 4,6%, passando de R$ 17,96 para R$ 18,79 entre julho e agosto deste ano. A picanha também teve alta de 3,3%, subindo de R$ 61,18 para R$ 63,24 por quilo. Apesar desses aumentos recentes, a carne bovina, em geral, ficou mais barata desde o início de 2024, com a picanha registrando uma queda de 3,2% ao longo do ano.
Os cortes de carne suína também ficaram mais caros no último mês. O lombo inteiro teve o maior aumento, com uma alta de 5,1%, passando de R$ 21,53 para R$ 22,63. A copa lombo seguiu com um aumento de 5%, subindo de R$ 19,30 para R$ 20,26. Ao contrário da carne bovina, os cortes suínos vêm registrando aumentos desde o início do ano, com a pazinha apresentando a maior alta, de 9,4%, passando de R$ 15,91 para R$ 17,40.
No segmento de carne de frango, o preço da asa subiu 3,9%, indo de R$ 16,79 para R$ 17,44, enquanto o peito de frango teve uma elevação de 3,5%, de R$ 15,03 para R$ 15,56. Desde o começo do ano, o preço do peito resfriado aumentou 10,8%, subindo de R$ 14,04 para R$ 15,56.
A pesquisa também revelou uma grande variação nos preços da carne entre diferentes estabelecimentos. A maior diferença foi observada no fígado bovino, cujo preço por quilo variou entre R$ 9,98 e R$ 31,90, uma discrepância de 219,6%. A picanha apresentou uma diferença de 124,7%, com preços variando de R$ 40 a R$ 89,90. Entre os cortes suínos, a maior variação foi no toucinho comum, vendido de R$ 7,98 a R$ 17,98, uma diferença de 125,3%.