O Cemitério Bosque da Esperança, denunciado por cremar por engano o corpo de José Orton Sathler, afirma que não realizou o processo. Em nota enviada à reportagem, a instituição afirma que a ossada foi equivocadamente entregue à família, o que contraria protocolos de controle e segurança.
A família foi procurada pelo cemitério, mas não obteve retorno do filho e autor da denúncia, Josemar Bedetti Sathler. Foram feitos novos contatos nesta quinta-feira (5), mas sem sucesso.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Veja a nota na íntegra:
“Não houve cremação de nenhum corpo, conforme tem sido noticiado de forma equivocada. O corpo em questão permaneceu sepultado por três anos.
Durante a exumação, a ossada do Cliente 1 foi, equivocadamente, entregue à família do Cliente 2. Esse erro inadmissível contraria todos os protocolos de controle e segurança que norteiam nosso trabalho. O caso foi tratado com a devida seriedade, resultando na demissão dos responsáveis.
Nossos protocolos operacionais, que sempre superaram as exigências legais, foram revisados, aprimorados e reforçados para todos os procedimentos de exumação e entrega de ossadas às famílias.
Entramos em contato com a família, através do filho do falecido, ainda no dia do ocorrido. Colocamo-nos inteiramente à disposição para adotar quaisquer medidas que possam minimizar a dor da família. Até o momento, não obtivemos retorno do filho do falecido, nem de qualquer outro familiar.
Reiteramos, por fim, que tentamos novo contato em duas ocasiões no dia de ontem, infelizmente sem sucesso. Reiteramos nossas mais sinceras desculpas e expressamos nosso profundo pesar, em nome da empresa e dos mais de 150 colaboradores.
Reafirmamos que estamos — como sempre estivemos — à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.“