Moradores de BH relataram nas últimas semanas água com forte cheiro e gosto de mofo na rede de abastecimento. Entre 4 e 18 de agosto, a Copasa registrou 328 atendimentos relacionados ao problema, que afetou vários bairros. Algumas pessoas afirmaram mal estar após ingerirem o líquido e passaram a comprar água mineral.
A Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae), abriu processo de fiscalização e solicitou explicações detalhadas à Copasa. Em resposta, a companhia de saneamento iniciou em 14 de agosto a aplicação de carvão ativado em pó na estação de tratamento do Sistema Rio das Velhas. A medida age como filtro adicional para remover compostos causadores de odor e sabor.
Tanto a Copasa quanto a Arsae afirmam que a água permanece própria para consumo e atendia a todos os parâmetros de potabilidade durante o período. Análises físico-químicas e bacteriológicas estavam dentro dos limites legais, e as concentrações de cianobactérias no Rio das Velhas permaneciam abaixo do nível que exigiria ações adicionais.
As reclamações representaram 0,02% do total de 5,4 milhões de clientes atendidos na região. A Copasa reforçou a importância da limpeza periódica de caixas d’água e orientou clientes a reportarem alterações pelos canais oficiais.
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