O prefeito Álvaro Damião (União Brasil) anunciou nesta quinta-feira (11) o lançamento do programa ‘Madrugão’, que amplia o transporte público noturno em Belo Horizonte. A nova rede passa a operar com 127 linhas entre 0h e 3h59, além da criação da Linha 10 (Circular Noturno), que fará conexão direta com importantes áreas de vida noturna da cidade e com o sistema Move.
O Madrugão começa a operar na virada desta sexta-feira (12) para sábado (13), dia do aniversário da capital. As mudanças foram definidas a partir de uma pesquisa origem-destino realizada entre julho e agosto com trabalhadores e empresários dos setores de comércio e serviços. O estudo levantou hábitos de deslocamento, horários de maior movimento e padrões de viagem durante a madrugada, servindo de base para o redesenho da rede.
A tarifa será de R$ 5,75, assim como em outros horários do dia.
A Linha 10 será do sistema MOVE e vai operar das 23h20 às 4h, com partidas a cada 25 minutos. O percurso da linha passará por alguns dos principais polos da vida noturna de Belo Horizonte, incluindo Estação Central (com acesso à Rua Sapucaí), Floresta, Praça da Liberdade, Savassi, Lourdes (Rua Marília de Dirceu), Praça Raul Soares e Mercado Novo, além da área hospitalar e das estações de transferência Carijós e Rio de Janeiro.
O prefeito destacou que a retomada do transporte noturno é resultado da união entre o Executivo e o Legislativo e vem reforçar o compromisso com a mobilidade e a inclusão social. “Hoje é um dia muito importante para a gente, porque todos nós juntos estamos assinando um decreto feito pensando nas pessoas mais simples da cidade. É um sonho antigo da população e, em apenas um ano de mandato conseguimos, junto à Câmara de Vereadores, transformar esse desejo em realidade”.
Transporte gratuito aos domingos e feriados em BH
Os ônibus gratuitos aos domingos também foram oficializados através do programa ‘Catraca Livre. Damião ressaltou que a medida vai proporcionar mais opções de lazer à população e ampliar a atividade econômica na cidade aos domingos e feriados, com a isenção das tarifas.
“Estamos pensando nas pessoas que querem ir à igreja aos domingos e não conseguem porque não têm dinheiro para pagar o ônibus. Para aquelas que querem visitar um dos parques da cidade aos domingos e não conseguem. Nos feriados é da mesma forma. Às vezes, quem quer visitar o túmulo de um parente, de um amigo, no Dia de Finados, não consegue porque não tem o dinheiro para pagar o ônibus. Foi pensando nessas pessoas, em movimentar a cidade aos domingos e feriados, que estamos assinando esse decreto”, disse.
A medida vale para as viagens iniciadas entre 0h e 23h59 aos domingos e feriados e irá facilitar o acesso da população aos equipamentos públicos da cidade, além de beneficiar quem usa o transporte coletivo para lazer e encontros familiares.
A gratuidade começa a valer no próximo domingo (14). Também haverá isenção de tarifa, no mesmo horário, nos seguintes feriados nacionais e municipais:
– 1º de janeiro – Confraternização Universal
– Paixão de Cristo
– 21 de abril – Tiradentes
– 1º de maio – Dia do Trabalhador
– Corpus Christi
– 15 de agosto – Dia de Nossa Senhora da Boa Viagem
– 7 de setembro – Independência do Brasil
– 12 de outubro – Dia de Nossa Senhora Aparecida
– 2 de novembro – Finados
– 15 de novembro – Proclamação da República
– 20 de novembro – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra
– 8 de dezembro – Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
– 25 de dezembro – Natal
Para terem o benefício, os usuários devem utilizar o Cartão BHBUS, que servirá apenas para liberar o acesso e registrar o número de passageiros, sem cobrança de créditos ou contagem de integrações. Passageiros sem o cartão terão a catraca liberada manualmente pelo motorista ou pela equipe da estação. Não haverá integração tarifária com o metrô nos dias de vigência da gratuidade.
Aos domingos, o sistema municipal conta com 267 linhas, que transportam cerca de 190 mil usuários em aproximadamente 10 mil viagens. Estudos da Sumob mostram que, nesse dia da semana, há períodos com até 79% de capacidade ociosa nos ônibus, o que permite absorver o aumento da demanda sem impacto operacional ou aumento no custo do sistema.







