A paralisação dos profissionais da educação da rede municipal de BH continua sem prazo para término nesta segunda-feira (9). O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal da capital (Sind-REDE/BH) informou que os servidores recusaram a proposta da Prefeitura de aumento de 2,49%.
A Secretaria Municipal de Educação divulgou que, nesta segunda, das 324 escolas municipais, 45 funcionaram normalmente. Outras 248 registraram atividades parciais e 31 não abriram. A administração municipal considera que 86% das unidades foram afetadas.
O Sind-REDE/BH anunciou reuniões para esta segunda-feira em escolas onde ainda há atividades. O objetivo é convencer os profissionais a aderir à paralisação.
Quais são as reivindicações dos servidores da educação em BH?
Os servidores reivindicam: recomposição salarial alinhada ao piso nacional do magistério; contratação imediata de professores, principalmente para as EMEIs; atualização da carreira, afetada por mudanças desde 2020 e reformas previdenciárias; diminuição de alunos por sala para melhorar o ensino e o trabalho; ampliação do tempo para planejamento, com igualdade entre professores da Educação Infantil e Fundamental; e paridade nos reajustes para aposentados, conforme determina a lei.
O que diz a Prefeitura?
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmou que apresentou na sexta-feira (30) uma proposta de reajuste equivalente a 100% da inflação acumulada entre janeiro e abril de 2025.
O índice de 2,49%, baseado no INPC, será aplicado retroativamente a maio para servidores ativos, aposentados e pensionistas, incidindo sobre salários, benefícios e gratificações.
O cálculo considera apenas a inflação do início de 2025. Além disso, a administração ofereceu aumento de 58,7% no vale-refeição, que passaria a R$ 60 por dia.
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[…] A paralisação, iniciada na sexta-feira (6), tem prazo indeterminado. Os professores exigem recomposição salarial alinhada ao piso nacional do magistério, preenchimento imediato de vagas (principalmente em EMEIs), revisão da carreira docente – que consideram defasada desde 2020 – e redução do número de alunos por sala para melhorar as condições de ensino e trabalho. […]
[…] A paralisação, iniciada na sexta-feira (6), tem prazo indeterminado. Os professores exigem recomposição salarial alinhada ao piso nacional do magistério, preenchimento imediato de vagas (principalmente em EMEIs), revisão da carreira docente – que consideram defasada desde 2020 – e redução do número de alunos por sala para melhorar as condições de ensino e trabalho. […]