A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a permanência da bandeira tarifária vermelha, patamar 1, na conta de luz durante o mês de novembro. A decisão foi tomada devido aos reservatórios das hidrelétricas, que se mantêm abaixo da média.
A manutenção da bandeira vermelha significa que os consumidores continuarão pagando um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o mesmo valor aplicado em outubro. Até setembro, vigorava a bandeira vermelha patamar 2, com custo adicional de R$ 7,87 por 100 kWh.
A Aneel explicou que o baixo volume de chuvas e a consequente redução dos níveis dos reservatórios continuam pressionando o custo da geração de energia no país. A agência informou que, com o cenário desfavorável para a geração hidrelétrica, torna-se necessário o acionamento de usinas termelétricas, que possuem um custo operacional mais elevado.
O órgão também mencionou que, embora a energia solar tenha crescido, sua intermitência exige o uso das termelétricas nos períodos sem incidência solar.
Implementado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha) sinaliza aos consumidores o custo real da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), funcionando como um alerta sobre as condições de geração e seus impactos no preço da energia.
Com a bandeira vermelha em vigor, a Aneel reforça a importância do uso racional da energia elétrica. Algumas recomendações incluem: manter a vedação da geladeira firme, desligar totalmente aparelhos da tomada para evitar o consumo no modo stand-by, substituir lâmpadas incandescentes por modelos LED, usar o chuveiro elétrico na posição “verão” e reduzir o tempo de banho, e ajustar o ar-condicionado entre 23°C e 25°C, limpando os filtros regularmente.







