Na manhã desta quarta-feira (2 de julho), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a necrópsia do corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira que perdeu a vida durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A família aguarda agora a liberação do corpo para poder se despedir da jovem.
O exame começou às 8h30 e durou aproximadamente duas horas e meia. O laudo preliminar deverá ser entregue em até sete dias, mas o corpo será liberado para que os familiares possam realizar o adeus e o sepultamento.
A autópsia foi conduzida por dois peritos da Polícia Civil, a pedido da família, que está sendo assistida pela Defensoria Pública da União (DPU). Essa ação foi motivada por dúvidas em relação ao atestado de óbito emitido pela Embaixada do Brasil em Jacarta.
Juliana estava em uma viagem de mochilão pela Ásia e fazia a trilha acompanhada de outros turistas que contrataram uma agência local. Infelizmente, ela escorregou em uma vala durante o percurso no vulcão Rinjani.
Com mais de 20 mil seguidores nas redes sociais, Juliana formou-se em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e acumulou experiências em empresas como Grupo Globo, Multishow e Canal Off. Além disso, era dançarina profissional de pole dance e costumava compartilhar suas performances artísticas online.
A primeira autópsia foi realizada em um hospital na ilha de Bali, logo após a remoção do corpo do Parque Nacional do Monte Rinjani, no dia 25 de junho. O procedimento ocorreu no dia seguinte, e os resultados foram apresentados em uma coletiva de imprensa no dia 27.
Conforme o médico-legista responsável, Ida Bagus Putu Alit, Juliana faleceu em decorrência de múltiplas fraturas e lesões internas provocadas por um impacto severo. Ele ressaltou que a morte foi quase instantânea, com a jovem não sobrevivendo mais do que 20 minutos após o acidente, e afastou a hipótese de hipotermia como causa do falecimento.