Os “aviões do fim do mundo”, ou Doomsday Planes, são aeronaves especiais projetadas para garantir o funcionamento do governo e das Forças Armadas em caso de uma emergência extrema, como uma guerra nuclear. Essas aeronaves têm a capacidade de controlar as operações militares e de defesa do país diretamente dos céus, evitando a vulnerabilidade em solo.
Uma das principais características desses aviões é sua resistência: eles podem voar por vários dias sem precisar pousar, graças a sistemas de reabastecimento aéreo. Também são altamente protegidos contra ameaças, como impulsos eletromagnéticos, que podem danificar equipamentos eletrônicos. Essas aeronaves servem como centros de comando móveis, permitindo que o presidente dos Estados Unidos e mais de 100 pessoas, entre elas ministros e chefes militares, operem durante uma crise.
Atualmente, apenas os Estados Unidos e a Rússia possuem esses aviões, refletindo a tensão entre as duas nações, similar ao clima de competição durante a Guerra Fria. Recentemente, o governo dos EUA fechou um contrato de US$ 13 bilhões com a empresa Sierra Nevada Corporation (SNC) para desenvolver novos modelos de Doomsday Planes, ampliando sua frota de defesa.
Os Estados Unidos estão pensando, e muito, em possuir uma grande frota de aviões do fim do mundo. O ato ficou evidente após o governo fechar uma parceria com a Sierra Nevada Corporation (SNC) por US$ 13 bilhões