A mobilização nacional, chamada “Povo Independente é Povo Soberano”, que faz parte do 31º Grito dos Excluídos, reunirá movimentos sociais, partidos de esquerda, sindicatos e organizações religiosas nas ruas de todo o Brasil neste 7 de setembro. Segundo os organizadores, o objetivo é lutar pela democracia e pela soberania nacional, além de exigir mudanças sociais, como a imposição de tributos sobre grandes fortunas, a eliminação da jornada de trabalho de 6×1 e a isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5 mil.
Os atos também terão um forte viés político, expressando resistência às tentativas da direita de aprovar anistia para os envolvidos nos eventos golpistas de 8 de janeiro, demandando punições rigorosas e sem exceções. O presidente nacional do PT, Edinho Silva, ressaltou que o 7 de setembro será um dia de congraçamento: “com todas as centrais sindicais, todos os movimentos sociais e toda a sociedade que deseja se manifestar a favor da democracia, da soberania nacional e contra as manifestações de fascismo”, afirmou.
A mobilização contará com a participação das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além de partidos de esquerda, centrais sindicais e instituições religiosas. Em diversas localidades, também ocorrerá a coleta de votos para o Plebiscito Popular, que indagará a população sobre a tributação dos super-ricos e a redução da carga horária de trabalho sem que haja diminuição salarial.
Os organizadores já confirmaram eventos em 24 capitais brasileiras e em várias cidades do interior, com algumas atividades programadas para os dias que antecedem o feriado.
Além das capitais, diversas cidades já confirmaram sua participação, incluindo Aparecida (SP), Osasco (SP), Mauá (SP), Blumenau (SC), Chapecó (SC), Mossoró (RN), João Pessoa (PB), Goiânia (GO), Maceió (AL), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT). Também estão programadas ações antecipadas, como uma missa na Igreja de São Raimundo em São Luís (MA) no dia 6 de setembro, às 17h, e uma caminhada com missa campal em Joinville (SC) na mesma data.