Em um caso perturbador que abalou Aparecida de Goiânia (GO), câmeras de segurança capturaram imagens cruciais que ajudaram a elucidar o desaparecimento e assassinato de uma jovem de 14 anos, Amélia Vitória. A tragédia ocorreu enquanto ela estava a caminho de buscar sua irmã na escola, na última quinta-feira (30).
As gravações mostram Janildo da Silva Magalhães, já conhecido pelas autoridades e com histórico de crimes violentos, conduzindo Amélia de bicicleta até um imóvel abandonado. Lá, suspeita-se que ele tenha cometido o ato violento. Em seguida, ele é visto levando a adolescente para uma área de mata, onde, infelizmente, ela foi morta.
O corpo de Amélia foi encontrado dois dias depois, em uma calçada perto da escola da irmã, envolto em um lençol. A tia da vítima, Cristine Moreira, relata que a adolescente conhecia bem o trajeto, geralmente feito de bicicleta. Porém, naquele dia fatídico, ela teve que ir a pé, pois sua bicicleta estava quebrada e estava sem seu celular.
A família foi alertada sobre o desaparecimento de Amélia quando a escola da irmã mais nova entrou em contato, informando que ninguém a havia buscado.
Prisão do Suspeito e Revelações Perturbadoras
Janildo foi detido pela polícia. Aposentado por invalidez, ele já possuía um registro criminal extenso, incluindo crimes sexuais, furtos, roubos, tráfico de drogas e homicídio. O que aumentou as suspeitas sobre Janildo foi o comportamento incomum dele após o desaparecimento da jovem, notado por sua própria família, que colaborou na sua identificação.
O DNA de Janildo foi encontrado no corpo da vítima, uma identificação possível devido ao seu DNA já estar registrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos por um crime de estupro anterior, em 2017.
Descarte da Participação de Outro Suspeito
Inicialmente, um pedreiro foi detido sob suspeita de envolvimento, baseado no fato de cães farejadores terem detectado o cheiro da adolescente em seu carro. Porém, investigações adicionais descartaram essa hipótese, após análises demonstrarem que uma mancha de sangue encontrada no veículo não pertencia a Amélia. A polícia agora busca soltar o pedreiro e iniciar uma nova investigação relacionada à origem do sangue em seu carro.