O policial penal que estava na escala junto com Euler Rocha, assassinado durante escolta no Hospital Luxemburgo em BH, apresentou-se à Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) nesta terça (5).
De acordo com a pasta, o servidor de 44 anos é efetivo desde 2014 e não teve o nome divulgado. Na ocasião, ele prestou depoimento para explicar como deixou o posto sem aviso.
A Sejusp reforçou que o protocolo exige dois agentes em escoltas hospitalares. Fiscalizações confirmaram a presença da dupla às 8h50 e 20h30 do sábado (2), mas após a última vistoria, apenas Euler estava no local.
A corregedoria adota todas as providências administrativas para apurar o caso. Enquanto isso, o policial mantém salário e vínculo com a segurança pública. Já o inquérito criminal foi aberto pela Polícia Civil.
Relembre morte de policial penal durante escolta em BH
Euler foi morto durante a madrugada de domingo (3) dentro do Hospital Luxemburgo, na região Centro-Sul da capital, enquanto realizava a escolta do preso Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, que estava internado havia três dias.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Penais, o agente foi surpreendido pelo detento durante uma ida ao banheiro. Após luta corporal, o preso conseguiu tomar as duas armas do policial e efetuou dois disparos, atingindo-o na nuca e no tórax.
Após o crime, o preso vestiu a farda do agente e afirmou a profissionais do hospital que a situação estava sob controle, o que impediu a entrada imediata de enfermeiros e seguranças no quarto. Ele saiu do hospital pela porta principal e tentou fugir em um carro de aplicativo, mas foi localizado e preso por equipes da Polícia Militar.
Na segunda-feira (4), Euler foi sepultado em BH. Já Shaylon, que cumpria pena no presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, foi transferido para a penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas.
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